domingo, 13 de março de 2011

A vida de um estudante Japonês


Emprego do tempo do jovem Nakamura, de 16 anos: levanta-se às 6 horas, chega á escola duas horas depois, sai da escola às 17, trabalha em casa até às 19, interrompe por duas horas para jantar e descansar um pouco e, das 21 até á meia-noite, mergulha de novo nos livros e nos cadernos. (…) Em todos os alunos se incutem ideais virtuosos e patrióticos, com frases como: «Estais agora na verdadeira vida, (…) o que fará de vós japoneses e vos porá ao serviço do Japão». E com promessas também: se continuardes na via que vos é ensinada na nossa escola, não tereis preocupações no futuro e esperar-vos-á a segurança». Assim se resumem as duas noções – chave, essenciais, do Japão: por um lado, o sentido do grupo, do dever colectivo, por outro, como recompensa, a segurança de ser protegido.
                                                                  Jornal Libération, 20 de Junho de 1985

Um comentário:

  1. Todos os estudantes têm ou deviam ter uma vida tão atarefada com a desta rapariga. Não é por ser Japonesa ou Francesa que muda. Apesar de algumas coisas serem demais na vida desta rapariga.

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